quarta-feira, 5 de agosto de 2009

you want to start over, but never start over

Mais uma cena em flash's de reflexos da mente, lembrando da madrugada em que não se estava sóbria. Gritos, cortes, arranhões. O que são pequenas dores comparadas com a dor do coração, a dor de existir, a dor de nunca poder esquecer seus erros e saber que talvez ainda faria tudo de novo e igual. Então mais uma noite sem dormir, mais uma tarde a chorar, imaginando peles bracas juntas ou sorrisos tortos, mas uma brincadeira que deveria ser feita a noite.
Um sorriso falso ao saber que o ciúmes se junta ao nojo, e as esperanças são cortadas por mais que eu nunca mais vá te deixar. Como é não se iludir sabendo que pode se ter o toque sempre que pedir? Não mais. Porque agora, tudo se acaba, como cinzas jogadas ao vento, perdidos.
E o sofrimento maior ainda, porque tudo poderia ser diferente, se você ainda fosse a boa garotinha da mamãe, ou se não cometesse tantos suicídios todos os dias.
Eu estou apenas colhendo as consequências de todos meus erros e a cada minuto que passa a dor aumenta mais. Não tem pra quem pedir desculpas e se sentir aliviada, eu fodi comigo mesma. Eu me odeio tanto agora, que se eu continuar te amando iria preferir mil garrafas quebradas no meu estômago e se eu ainda pudesse amar alguém... iria pro fundo do inferno por maltratar mais um coração. Isso não me leva a nada, eu não mereço nada, apenas me deixe só.

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