domingo, 9 de janeiro de 2011

Ela me deu...

Um diário, como se eu fosse cair na tentação de escrever minhas tentações e erros novamentes. Ela me deu um diário na intenção de entender porque eu faço essas coisas, porque eu choro tanto. Ela me deu um diário pra enfim saber o que eu faço nas noites de sábado, o que eu faço depois da aula. Ela me deu um diário não pra ler, muito menos pra seguir meus passos e sim pra entender o que sou eu de verdade. Mas como todo bom diário, ela nunca entenderá aquelas páginas enganchadas e molhadas. Ela nunca entenderá que quanto mais velhas ficamos, mas distantes também somos.

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